ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO TRIPUÍ - MG


Localização
A Estação Ecológica do Tripuí localiza-se no Município de Ouro Preto, aproximadamente a 90km a sudeste de Belo Horizonte, pelas rodovias BR-040 e BR-356, a 4km da cidade de Ouro Preto. Situada entre o meridiano 43º 34' 33" Longitude W e o paralelo 20º 23' 45" Latitude S.

Superfície
377 hectares.

Bioma
Cerrado e Floresta Atlântica

Unidade de Proteção Integral.
A palavra Tripuí, que nomeia o principal Córrego da Unidade, é de origem Tupi e quer dizer: Água de fundo sujo, por seu leito apresentar rochas e areias escuras devido aos xistos e filitos existentes.

Clima
É clima, com precipitações abundantes no verão, cujas médias variam de 1450 a 1800 mm, aliado ao fator estrutural e litológico, foi o responsável pela conformação do relevo regional e local, caracterizado pelo alto grau de encaixamento da drenagem. As temperaturas são frias com a média anual variando de 17,5 a 18,5 ºC, tendo sido registradas temperaturas inferiores a O ºC nos meses mais frios, com ocorrência de geadas.

Flora
A cobertura vegetal apresenta-se inserida nos Domínios da Floresta Atlântica e dos Cerrados de forma diversificada, sendo formada por campos limpo e sujo de Cerrado, constituindo, em alguns locais, áreas antropizadas.

A mata mesófila ocorre nos altos divisores do setor sul, médias e baixas vertentes destes divisores e nas vertentes dos limites norte e nordeste, com a presença de Candeiais de Vanillosmopsis erythropappa como enclaves e nas transições com áreas de campo, encontrando-se em diferentes graus de desenvolvimento. No setor sudeste, a cobertura vegetal encontra-se alterada, representada localmente por sucessões secundárias. A planície do Córrego Tripuí apresenta-se coberta por campos higromórficos, brejos permanentes e áreas sucessionais, alteradas pelas antigas áreas da Subestação de fruticultura.

Fauna
Tendo sido criada para preservar o habitat natural do P. acacioi , já foram registrados na Eestacião Ecológica do Tripuí mais cinco espécies ameaçadas de extinção: o Pavó (Pyroderus scutatus), a Tesourinha (Phibalura flavirostris), o Macaco Sauá (Callicebus personatus), a Lontra (Lutra longicaudis) e o Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus) que transita ocasionalmente.

Lontra

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